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COMO ESCOLHER UM FILHOTE?

Depois de uma longa pesquisa sobre o comportamento, aparência e demais características, você decidiu que o Spitz Japonês é a raça ideal para você. Na hora de conhecer os filhotes de Spitz Japonês, é impossível não se apaixonar à primeira vista por um monte de bolinhas de neve, criaturinhas brancas que mais parecem de pelúcia, correndo até você para dizer “Olá”. Logo surge um incontrolável desejo de levar um desses japinhas fofos para casa imediatamente.

 

Mas cuidado! Essa impulsividade pode lhe custar caro! Há uma série de cuidados que você deverá tomar antes de adquirir um filhote.

 

Como encontrar um bom exemplar?

 

Independente do estado do Brasil em que você mora, encontrar um bom filhote de Spitz Japonês não é uma tarefa simples. Primeiramente você precisa investigar o criador. Ele tem boas recomendações? Ele conhece e investe na preservação do padrão da raça ou aparentemente só cria para fins lucrativos?

 

Procure um canil que crie somente Spitz Japonês.

 

Infelizmente o número de Spitz Japoneses “impuros” vem aumentando drasticamente em canis onde se cria mais raças. Se você não quer um Spitz Japonês misturado com Spitz Alemão ou qualquer outra raça, se atente a este ponto.

 

Evite comprar um filhote só porque há uma ninhada disponível, você pode ter surpresas desagradáveis futuramente. O ideal é acompanhar todo o processo de gestação, para ter certeza que tudo ocorreu bem, sem traumas ou complicações.

 

Seja exigente sobre as informações e características dos pais do filhote. Certifique-se que eles tenham o tamanho dentro do padrão, pelagem boa e bom comportamento. Caso não consiga conhece-los pessoalmente, peça muitas fotos da mãe junto com sua ninhada, analise se ela não está tosada ou em mal estado. Pesquise sobre os antecedentes da fêmea, se ela não cruza em todo cio, pois isso compromete a saúde dela e dos filhotes. Sobre o pai, analise se ele tem bom comportamento, pelagem profusa e os dois testículos, pois caso tenha apenas um, é um problema hereditário que pode comprometer a fertilidade de seus descendentes.

 

Exija muitas fotos dos filhotes no decorrer da espera até leva-lo para sua casa, pois alguns criadores têm o infeliz costume de mostrar a mesma foto de um filhote para inúmeros compradores. Se o criador der a infeliz desculpa de que não aceita visitas por "segurança", peça uma video-chamada para conhecer os filhotes, a mãe e as condições em que eles vivem. Com a tecnologia tão avançada e acessível, não há motivos do criador esconder a ninhada e os pais.

 

Um filhote com mancha lacrimal muito forte e aparente ao redor dos olhos pode indicar que ele possua pré-disposição à essa anomalia congênita que também é hereditária. Não é aconselhável para reprodução cães com este problema.

 

Com no máximo 10 dias de vida, o filhote de Spitz japonês já está com a almofada das patas e o focinho bem pretos. Há criadores que amenizam a situação alegando que irá escurecer com o tempo. Não acredite, pois isso é falta de pigmentação e é um defeito gravíssimo na raça. Por isso, fique alerta quanto a este problema.

 

Um japinha saltitante e curioso é sinal de filhote saudável e bem tratado. Há um grande índice de Spitz Japoneses desconfiados, medrosos e com problemas de socialização no Brasil, isso decorre da má criação por parte dos canis nos primeiros meses de vida do filhote.

 

Para ter um bom filhote de Spitz Japonês, deve-se fazer uma pesquisa minuciosa sobre os pais.

 

Não compre um filhote por impulso, seja criterioso na sua escolha para evitar desapontamentos.

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